
A Renault revelou na França um teaser com um novo carro conceito e este será muito diferente do que esperaríamos ver da marca do losango.
Trata-se de um veículo movido por hidrogênio, uma alternativa que a Renault considera para não depositar todos os ovos na mesma cesta, que no caso seria a eletrificação plena.
Em sua nota, a Renault se refere ao propulsor como “motor a hidrogênio”, em vez de células de combustível com hidrogênio, tecnologia comumente usada no setor automotivo.
Isso indica que a Renault seguirá os passos da Toyota no uso do hidrogênio como combustível, queimando-o em vez de usá-lo como reagente.
Dessa forma, a Renault também mantém seus motores a combustão em uso por mais tempo, já que eles queimarão o hidrogênio semelhantemente ao que se faz hoje com o GNV/GLP/metano.
Por ora, ainda não se sabe qual motor a Renault usará para queimar hidrogênio, mas a série H4/5 de três e quatro cilindros pode ser essa opção ou mesmo um novo motor.
Como se sabe, a Renault terá que dançar ao som de uma canção que está sendo escrita por alguns fabricantes aqui, não apoiados diretamente pelo governo.
Nesse caso estamos falando do etanol como alternativa para o futuro e este motor da Renault pode acabar queimando também o combustível vegetal aqui e na Índia.
Em outros mercados, a Renault deve usar o hidrogênio, mas a Europa ainda não definiu se aceitará propulsores como esse em seu plano de descarbonização do continente.
No Brasil, hidrogênio não é assunto nem de submarino (AIP) e muito menos de automóveis, por isso, a hibridização com o álcool etílico hidratado está sendo conduzida por alguns como futuro próximo para o país.
Contudo, a Renault pode olhar para os states… Recente estudo a pedido do Departamento de Agricultura diz que o etanol de milho tem mais impacto de carbono que a gasolina.
Bem, então, o hidrogênio seria uma alternativa para lá, não é?
Diante desses caminhos, devemos manter o etanol, adotar o hidrogênio ou abraçar a eletrificação plena?
Fonte: Notícias Automotivas